dia em que decidi renunciar ao hedonismo, a bem da minha auto-estima e da felicidade dos que me rodeiam. hoje começa-se de novo. já não fumo, não como fast food e não me deito no sofá a procrastinar. penhorei tudo o que tinha para comprar um creme que me vai tirar 2,9 cm das ancas em 14 dias e num amaciador que não mais vai deixar o meu cabelo ser aspero e crespo. não vou ter desculpas para estar feiona. estou crente numa catarina melhor. starting now.
We are what the atmosphere is, transparent, receptive, pervious, impervious, / We are snow, rain, cold, darkness, we are each product and influence of the globe, /We have circled and circled till we have arrived home again, we two, / We have voided all but freedom and all but our own joy.
a ler o whitman e a suspirar pela natureza que me redima. aleluia, irmãos.
já houve quem dissesse que a minha roupa é toda igual. ok tem semelhanças. mas faço um divisão clara entre roupa de trabalho (o meu macacão geralmente implica pinças e preto e veludo ou bombazine da boa) e roupa de ser eu (o meu pijama que implica preto e ganga e pouco mais desde que seja uma cor primária na parte de cima).
mas hoje, de trabalho ou não, toda a minha roupa estava igualmente velha e borbota quando revisitei o armário (sim, já me tinha habituado a pescar qualquer coisa da mala de viagem).
por isso me and mamma are about to part on a perilous quest to find me um look decente. para trabalhar e andar por aí a laurear a puvide. prometi que não comprava preto e não comprava riscas. vou seguir o conselho da rita - feminino. tecidos vaporosos e temas florais e meios tons. amanhã conto-vos como correu.
num pc da pousada que parece uma maquina de jogos e com um teclado que precisa de marteladas. estou em colonia . quase a chegar. beijinhos repenicadinhos
finland acabou. tive dia de fairwell na ilha de suomenlinna, jantar português multi-cultural e nigh out ligeira. amanhã faço as malas e não esqueço as prendas. almost there. baci mille
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ontem tive o primeiro repasto de rena. o saku e a anna prepararam. nós levámos vinho da estremadura. e a paula quebrou sete anos de celibato de carne vermelha.
para entrada pão escuro com queijo e rena fumada, prato principal rena estufada com puré de batata e doce de berries, para acabar sobremesa da lapónia leipäjusto (pão-queijo), com compota de bagas que só crescem nos pantanos da lapónia e leite. typical, typical, i want to get typical, lets get into typical, let me hear your belly talk, your belly talk.
fim de tarde, pernas estendidas para fumar o último cigarro ao relento. enrolada em manta porque está calor sim senhora mas não esquecer que isto é quase polo norte, respeitinho pela geografia é muito bonito.
foi indiscritivelmente bom estar sem palavras no porch da cottage da paula, ou se preferirem no alpendre da casa de madeira da paula em malmï, que se parece com as casas do sul da california. Alone on a train aimless in wonder, an outdated map crumbled in my pocket but I didn't care where I was going they're all different names for the same place.
o dia foi arty. estive em kiasma, o centro de arte contemporanea. a exposição ars06, rendeu. aqui vai foto de bicheza empalhada que assaz me apraziu. a noite é em casa, sono de sempre. beijos a todos. já só faltam 6 dias.
gosto de helsinkia, gosto, gosto, gosto. quero ficar mais um mês.
hoje apanhei muito sol. andei de manga curta a maior parte do dia e sinto a cara queimada. hoje foi dia de ir à pulga e à feira popular. entre hoje e o ultimo post aconteceu dormir, uma tentativa frustrada de sauna e uma ida ao que é agora o meu sitio preferido em helsinki: uma casa de madeira do sec dezoito pintada de azul que dá para um lago, onde aterram cisnes gigantes. vai tudo com foto. beijos para todos, meus bonitões, e o triplo deles para ti luis. 
a paula abriu a festa da interiori com karaoke. foi preciso uma portuguesa subir aos palcos e ensinar aos nordicos como se festeja, ou não tinham dansado nem rido nem nada. a paula tinha em baixo 3 fãs histéricas. eu a diana e a aino. portou-se bem. and i mean it from the bottom of my heart, of my heart, baby of my heart. tum tum tum
o dia começou muito cedo e com relicário. enquanto vocês ainda mordiam a almofada das 7h30, já eu andava por aí a recolher pedaços digitais de história. este mono aqui ao lado vai ao ar para que se construa uma nova sala de espectáculos. são bonitos os troncos, a construção é tão antiga quanto os caminhos de ferro na finlandia.
o dia seguiu com koko3, o escritório da paula, os chefes mais nice de sempre. houve visita ao museu de arquitectura, almocinho de caril, visita à interiori, feira de design e after party. a foto do meio é de lobby de hotel. a interiori tinha palestras em finlandês que eu e a paula decidimos passar. por isso fomos para hotel temático marina, fazer jogos do 6º ano que nunca falham e amolecer ao sol.
depois da feira a after party, patrocinada por uma marca de azulejos que entreteve os seus consumidores fazendo-os destruir o produto com uma bola. marca corajosa. estes tipos são negros.
beijos beijos. nos vemos mañana.
hoje foram igrejas. ainda não me apetece museus. já começo a conhecer melhor a cidade. já tenho passe e a chave de casa. i'm on my own. uma mulherzinha que rapa frio e palmilha fiordes de venta erguida. não, não há neve, só na lapónia. já é verão em helsinki, 10 graus! meaning só tenho usado dois pares de collants e dois pares de meias por baixo das calças. gosto da teoria das camadas, tem resultado comigo.
em baixo há um best off de igrejas. uma ortodoxa, uma luterana e outra espiritual encrustada na rocha, dos 60's. enjoy.
moi moi moi (ou seja olá, olá, olá). primeiro dia in fiorde land.
recepção calorosa, houvesse lágrimas e roupa feia e seria réplica de um abraço neste ponto de encontro. foi bom rever a smilling paula. muito happy happy joy joy.
fomos por as malas a casa e partimus para o VAPPU, festa nacional para celebrar simultaniamente a independencia do país e do trabalhador. vão para o pé do mar fazer piqueniques e usam chapéus brancos. uhu, party (?)
enfim, este post é mais para partilhar a minha experiência gastronómica. não, ainda não tive arenque mas tive um peixe pequenino e retorcidinho que comi da cabeça à cauda de um só trago. comi com batata e com salmão, e a mãe dele é esta frigideira enorme e nojenta. o sabor é melhor que o aspecto, como nas coisas boas da vida, é melhor se fecharmos os olhos. vide foto em anexo. e pronto não me alongo senão ninguém lê.
beijinhos para todos, na boca para o luis. vos amo.
