quinta-feira, julho 27, 2006

once you've loved them, you can never leave'em

good old sabrinas, a moldarem-me os pés desde 2003. como sou uma tipa aborrecida, com pouco que bloggar, empaturro-vos com estas merdas. ah, sapatos velhos, tara antiga, alguém partilha?

tic tac tic tac tic tac tic tac tic tac

ainda falta um dia para as férias e não há forma de acelerar os relógios.

terça-feira, julho 25, 2006

soundz funny

fomos muito cedo para lá, demasiado cedo, o finlandês da paula queria ver Howe Gelb e viu, sóbrio, porque a coizinha alérgica não tinha bebida no recinto que não lhe desse comichão ou escamamento de pele. nós também vimos, de rabo alapado no alcatrão, na única sombra do sitio eu a clara a leila a paula a rita e os outros finlandeses. a voz do Gelb, pesada, densa, bonita, foi abafada por um zazazum de coro gospel que perdoem-me os acólitos, é uma palhaçada sem graça nenhuma.
depois aterrou no palco madamme isobel campbell, a cowgirl gorda com as cordas vocais atadas ao cu.sim, não gostei, quando canta é um anjo, mas era bom que a persona delicada se ficasse na música e não passasse para a interacção com o público. não suporto amelies poulins, esta era outra querida. não há paciência para queridas.
depois vieram os irmãos, com acordes iniciais que roçavam ana julia, mas era só assédio, a dita nunca foi posta no microfone. foi altura para trincar um pão com chouriço. graças ao meu charme e persistência, mais o segundo que o primeiro, convenci o segundo sr de uma fila de 50 a comprar-me os petiscos. lá fomos mastigando e enfarinhando a roupa para nos voltarmos a alapar no alcatrão. a paulica teve um hard time shewing the bread. o aparelho é turn off para qualquer gula mais rija. she wants revenge foi já no lusco fusco. um sr muito elegante e bem cantante, mas not my type of guy.o volume muito alto, colunas perto do ouvidinho, fizeram com que durante o concerto o meu corpo tivesse dois batimentos cardiacos, um no peito outro no pescoço e extremidades da roupa. gostei porque foi intenso, mas não me maravilhou.

coisinhas bonitinhas porcas, a seguir. gostei muito. muito arritmado, descompassado. paragens inesperadas e força de cavalo(s) em cada segundo. vive la drogue, nice kicks.

depois os strokes, a cumprir. voz lindinha músicas lindinhas. não é de morrer de amores, mas passa-se um bom bocado. o palco estava muito nice, com luzes arco iris. perfeito para o cabedal e o fumo. pela altura de strokes já estava de rastos. seis horas em pé é muita hora em cima da minha pernuxa celulitica e variceira. já só havia head bang, nada de bater o pé e saltar e isso.
no caminho para o carro foi converseta com a susana e o fred, muito divertidos e maravilhados com she wants la la la. a clarita foi pa casa, que o surf é um marido exigente. lá se encafuram 3 finlandeses e 3 portuguesas num polo e
foi-se para o bicaense. lá se deu um pé de dança e voltou-se de rastos pa casa. e assim se fez um sábado. venham mais.

domingo, julho 23, 2006

slow food, terra do futuro

loures não é basteão comunista faz mais de 6 anos.
desde que o partido socialista acentou arraial na rua de republica que florescem rotundas nos sitios mais inesperados, se alisam e abrilhantam as estradas, se mudam placas e afins. mas a higiene dos acessos à cidade não foi a única mudança. hoje temos mais lojas na rua principal, incluindo franchises e bazares chineses. o comércio tradicional globalizou-se e o que era original de loures já não se acha. o pão de ló de loures, a nossa local delicassy, a única acho, já não se vende em nenhum lado, e a ultima loja old school deu lugar a um talho pop, discount, dos que tem frango sem miúdos a 0.99€, porque como toda a gente sabe, ter miúdos sai caro.

saiu o comunismo e entrou o consumismo. o loureshopping já bateu os serviços municipais na capacidade de dar emprego a todos os que tiveram namorados aos 11 e começaram a fumar aos 13.
o suburbio loures. que já foi campo de onde vinham as hortaliças para lisboa, que foi berço revolucionário da implantação da republica, que deu casa a profissionais liberais que achavam caro morar em lisboa nos anos 60, que aceitou o comunismo apartir de 74 para só o largar 25 anos depois, que aceitou todos os que vieram de angola, moçambique, cabo verde, goa, gamão e dio. loures que tem 3/4 de população exótica. loures que rega as hortaliças com água do trancão, o rio que vai dar ao Tejo e onde já houve peixes, areia e corrente forte para tirar o sabão da roupa branca.


A loures pós-moderna já criou os seus próprios marcos. Comer caracol, um hábito adquirido por volta dos anos 60, ascendeu ao estatuto de tradição local. o festival, um conjunto de barraquinhas das tascas locais, tem bombado nos últimos 6 anos e veio substituir as habituais festas da cidade, onde havia concertos, carrocel, artesanato e paródia. eu fui e eu ponho posts da comida assim que puder, logo à noite, probably. loures, a terra do futuro, especialista em slow food. a comida do futuro?

sexta-feira, julho 21, 2006

mais lixo radioactivo

a noite como ela foi

ok, as fotos anteriores não mostram nada da noite d'ontem. a rita aparece, mas não se vê background, contexto, nada, nada. eu e a minha máquina somos umas engonhadas da merda, é um facto. por isso aí vão umas fotos verdadeiramente paparazicas. enjoy





.

easy like a sunday morning

só para partilhar como gostei da noite mole de ontem. martini no adamastor, toute seul, ida à fnac demorada, jantar gostoso no roti boti com o meu bonitao. cervejas no bicaense com o mesmo, a paula, esa, finlandeses, rita, sim rita, e joão. e toquiada no aprés. hoje tenho a cara inchada de sono mas feliz. espera-se um fim de semana à altura. j'attend.

quarta-feira, julho 19, 2006

agora faço telediscos

segunda-feira, julho 17, 2006

casual(íssima) friday

mais uma festa de verão. o barracão moveu-se para a costa para apanhar sol, surfar, jogar volei, comer e beber e dançar e isso tudo. ficam as fotos, que hoje já é dia de trabalho e o tempo para escrever não é muito .

sexta-feira, julho 14, 2006

mulheres viajadas têm jantar no indiano

pois é, mais um jantar bom de muitas horas com a susana. fomos ao calcuta patati patata sobre as nossas viagensitas pelo mundo e pelo A-mor.
hoje é festarola do barracão. vai tudo pá praia ser amigo. depois conto tudo.

quinta-feira, julho 13, 2006

countdown e um dois três já cá estamos outra vez

depois de bologna aperitivi em milano. noite demasiado quente para se ficar indoors, bebeu-se umas birras no arco de la pace. e depois é voltare, ó ó, trabalhare, ó ó ó ó.


dia 3 e ultimo

ida a bologna, 2h de comboio seca, seca, uu. almoço brutal de torteloni com gorgonzola e nozes e tourzinho pela cidade quente e cor de laranja. refrescanço na exposição do giordano anselmo. e back to milano.

day 2, part 2

almoço de pasta e shopping spree pela via torino e pelo corso de la porta ticineza. só passeio, é tudo demasiado caro. dinner no sole pizza ao pé dos navilli e back home.



day 2, part 1

inicio do dia dedicado às igrejas, as usual. e depois visita à faculdade do mano, em brera.





milano, day one

foram 3 dias, curto curtíssimo, para desenjoar do trabalho. milano, cidade on fire, cheia de zanzare e de berries bregas. primeiro dia pequeno almoço no bairro do andré, ida ao jardini publici, e voltinhas pelas lojas da moda. jantou-se em casa e viu-se o jogo. houve businadela italiana all night long.